Foi preciso apenas uma pequena chuva para revelar a fragilidade do aterro que dá acesso à nova ponte sobre o Rio Itacaiúnas.
Liberada há pouco menos de trinta dias, a nova ponte é uma obra importante para melhorar o fluxo na rodovia transamazônica (BR 230), núcleo urbano de Marabá. O problema é que a obra do aterro não trouxe nenhum tipo de proteção para evitar a erosão.
César Peres - Ambientalista/MEPA Teria que ter uma proteção, seja um muro de arrimo ou grama, como não tem nada, a água da chuva leva todo o aterro para o leito do rio, problema para os cofres públicos, pois a obra certamente terá que ser refeita e para o meio ambiente, no inverno toda essa lama e barro vai interferir no curso do Rio.
Enquanto nada é feito para conter o fenômeno natural da erosão, aos poucos, dependendo da intensidade da chuva, o aterro vai sendo levado para o leito do Rio Itacaiúnas. É importante lembrar que esse rio já sofre com os danos causados pelo homem, segundo estudiosos ele (o rio) estaria inclusive com os dias contados, agora mais um problema o ameaça e, ameaça também o bolso do contribuinte no caso da obra ter que ser refeita, o que é comum em obras públicas, infelizmente.
Aterro sem nenhuma proteção |
Erosão depois de pequena chuva |
Calçamento novo já cedendo |
Procuramos os responsáveis pela obra na cabeceira da ponte, mas ninguém tinha autorização para falar sobre o assunto.
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