O Palmito é um alimento extraído do broto de palmáceas. Na Mata Atlântica,e na floresta amazônica as palmeiras das quais se extrai o palmito desempenham um papel essencial para a manutenção do ecossistema. A mais famosa delas é a jussara ou açai (Euterpe edulis), devido à sua qualidade superior, ainda é intensamente explorada de forma ilegal e predatória desde o estado do Pará ate o Amazônas e está ameaçada de extinção.
A floresta Amazônica era bastante rica nessa espécie. Entretanto, com a degradação desta floresta nas últimas décadas, tivemos uma escassez bastante grande de palmito. A partir dos anos 70, as leis ambientais, tornaram a exploração desta espécie restrita a um manejo florestal.
A palmeira jussara ou açaí é uma das espécies-chave para o funcionamento do ecossistema. Muito mais abundantes durante o ano e também muito mais saborosos e ricos em nutrientes do que os de outras espécies, os frutos e sementes são importantes para a sobrevivência de várias espécies de aves, roedores e até de macacos.
Esses animais, por sua vez, participam da dispersão das sementes de várias espécies de plantas e árvores por toda a floresta. Desse modo, a derrubada das palmeiras jussara ou açaí afeta em vários níveis os processos ecológicos, fragilizando ainda mais os escassos remanescentes da floresta Amazônica.
Esses animais, por sua vez, participam da dispersão das sementes de várias espécies de plantas e árvores por toda a floresta. Desse modo, a derrubada das palmeiras jussara ou açaí afeta em vários níveis os processos ecológicos, fragilizando ainda mais os escassos remanescentes da floresta Amazônica.
Intensamente derrubadas a partir do século 20 para delas ser aproveitado somente um vigésimo de sua imponente estrutura. Hoje, a grande floresta que se estendia ao sul e sudeste do Pará tem menos de 8% da área que tinha nas décadas de 70. A devastação do palmito acarretará o final das últimas áreas de reserva ambiental da região sul do Pará e suldeste, com conseqüências desastrosas para o meio ambiente.
A exploração predatória desse produto também traz graves riscos à saúde do consumidor e, além disso, é uma atividade criminosa, que já causou mortes de palmiteiros e de motorista por conta das pessimas condições das estradas. Hoje, bandos armados invadem reservas florestais, roubam palmito e o embalam sem cuidados de higiene, ameaçam de morte familiares dos agricultores, impõem um código de silêncio às comunidades locais e resolvem conflitos com muita violência.
Para evitar serem surpreendidos pela polícia ou pela fiscalização com as longas hastes recém-cortadas, os palmiteiros processam o palmito na própria floresta. O produto é colocado em uma solução de água de córregos – muitas vezes contaminada por processos naturais, com apodrecimento de folhas – com sal e conservantes. Depois, ele é fervido em latões, na maioria das vezes enferrujados, colocado em vidros, que podem, na própria floresta, receber rótulos obtidos ilegalmente. O risco para o consumidor é o de contrair graves infecções, como o botulismo.
O IBAMA, com a ajuda do Batalhão Florestal da Polícia Militar do Estado do pará, vem combatendo este tipo de crime, e foram apreendidas toneladas de palmito juçara, e fechadas indústrias clandestinas em meio a floresta.
os assentamentos estão sedo visitados por estes esploradores, não temdo outra fonte de renda asfamilias ficam amerce destes contrabandistas, que pagam a bacatela de 0,20 centavos por arvore. retiram tudo, arvores adultas e até as mais jovens deixando um rastro de destruição inreparavel na floresta, durante a dia trabalham na extração do palmito, a noite são caçadores implacaveis.
0 comentários:
Postar um comentário