Não foi esta foi uma desconhecida. |
Segundo a gerente interina de meio ambiente, Walkiria Costa, o evento ainda não tinha acontecido no município. A partir desse momento todas as providências serão tomadas para proteger o ninho com os futuros filhotes de tartaruga. "Nós vamos cercar a área e colocar um toldo explicativo do lado, para informar a população sobre as tartarugas. Também faremos em parceria com o Grupamento de Meio Ambiente (Gama) e com o 6º Batalhão de Polícia Militar a segurança 24 horas do local para evitar saques e danos ao ninho. Também vamos acompanha-los até o nascimento que acontecerá nos próximos 60 dias", disse.
Além desses órgãos, a Associação de defesa do meio ambiente de Pernambuco irá acampar no local para ajudar na vigilância e conscientização da população. É o que garante Manoel Tabosa, presidente da instituição. "Vamos ficar no local até o momento em que os ovos eclodirem e seguirem seu rumo em direção ao mar", disse.
Um dos envolvidos na ação de proteção é o ambientalista Adriano Artoni. Ele, que já trabalha como voluntário do Ibama e do Projeto Tamar há 23 anos, está acampado no Recife acompanhando os ovos depositados em Boa Viagem e também acompanhará dando as coordenadas de como deverá ser feito o acompanhamento dos ovos em Jaboatão.
Artoni explica que os ovos levam de 45 a 60 dias para eclodir, neste período não pode sequer tocar na área para evitar a morte das tartarugas. Ele ainda informou que o caso de Jaboatão é um pouco mais delicado, pois a tartaruga depositou os ovos muito perto do calçadão, a uma distância grande do mar, por isso, quando os filhotes nascerem deverão ser transportados e soltos no mar. "A luz dos postes irá atrair os filhotes para a pista. Para evitar que eles morram, vamos ficar atentos e coloca-los direto no mar", informou.
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