A Indonésia tem um café que é fabricado de uma maneira muito especial. É um tipo de café expresso: expressamente saído das entranhas de um animal, que parece uma cruza de raposa com gato, Numa fazenda produtora desse café, o Kopi Luwak. Segundo especialistas, é o mais saboroso do mundo. Kopi é uma palavra na língua local para "café", enquanto luwak é o nome do civeta, um pequeno mamífero realmente exótico, que não faz parte da família dos felinos, apesar de também ser chamado de "gato-de-algália".
O tal do bichinho seleciona criteriosamente os grãos de café, que fazem parte da sua alimentação diária. Ele gosta muito da polpa, a parte que consegue digerir. Já os grãos saem inteiros do processo digestivo. Mantém até a forma! Mas eles sofrem uma transformação provocada pelas enzimas do sistema digestivo do animal. Depois, as fezes são recolhidas e preparadas para o consumo humano.
O sabor é único, diferente dos outros tipos de café. É menos amargo e tem no fundo um leve gostinho de chocolate. O que faz pensar se o bicho não anda pulando a cerca e indo visitar alguma fazenda de cacau.
á para perceber como a passagem pelo intestino do animal faz diferença. Na fazenda, eles promovem uma degustação, servindo uma xícara do café que não foi comido pelo bicho e outra com o mesmo tipo de grão depois da “fabricação intestinal". Realmente, o café digerido é mais aveludado e tem o tal sabor achocolatado que o outro não tem.
Dizem que os grãos torradas do café estimulam áreas do cérebro relacionadas ao prazer. Mas no caso do Kopi Luwak, esse prazer é bem carinho. Uma caixa na fazenda, de meio quilo é vendida por cerca de R$ 1.200,00. É o mais caro do mundo! A explicação é simples: a produção é muito pequena. Pouco mais de 220 quilos por ano. Por ser tão raro, é tão caro.
Dizem que os grãos torradas do café estimulam áreas do cérebro relacionadas ao prazer. Mas no caso do Kopi Luwak, esse prazer é bem carinho. Uma caixa na fazenda, de meio quilo é vendida por cerca de R$ 1.200,00. É o mais caro do mundo! A explicação é simples: a produção é muito pequena. Pouco mais de 220 quilos por ano. Por ser tão raro, é tão caro.
Folha online
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