quarta-feira, 16 de março de 2011

MEPA pretende fazer monitoramento de tartarugas com rádios transmissores

O projeto que será executado pela ONG-MEPA, UFPA e VALE/ALPA. Além do manejo de ovos pretendem fazer o acompanhamento de espécies de tartarugas com transmissores de rádio a partir da cidade de São João do Araguaia, até próximo ao lago de Tucurui-Pa.


O objetivo do projeto é monitorar a distribuição, o crescimento, os padrões de circulação e áreas onde os animais vivem de julho a outubro, durante o período de reprodução, transmissores de rádios deveram ser adicionais e anexados às tartarugas. É “muito importante monitorar a fauna aquática nas margens”, diz o coordenador do projeto, César Peres.


 "Aprendendo sobre os padrões das tartarugas a migração nos ajudará a desenvolver estratégias de conservação, incluindo o combate à pesca ilegal." O monitoramento vai ajudar a descobrir o quanto as tartarugas nadam."

Os cientistas em outras cidades já utilizam o equipamento de monitoramento para acompanhar o peixe pirarucu, espécie (Arapaima gigas). Os resultados mostraram que nadar até 70 km, muito mais do que a distância prevista de 20 a 40 km, astartarugas já são monitoradas no amazonas, uma parceria WWF/UFPA.

O envolvimento da comunidade.
O projeto de monitoramento de tartarugas também visa capacitar as comunidades locais para fazer as suas próprias regras sobre a coleta de ovos de tartaruga e do consumo de carne de tartaruga dentro de um limite sustentável.

A comunidade das cidades, onde as tartarugas serão marcadas, é uma parte importante do processo.Em particular, elas ajudaram a equipe do projeto quando as tartarugas nadarem fora do alcance dos transmissores.
É importante reconhecer a “Participação da comunidade no processo global. É importante que eles compartilhem os benefícios da conservação marinha, em especial os pescadores locais." Diz Cesar Peres  (MEPA)

"As pessoas usam para comer a carne e os ovos. É por isso que o monitoramento das tartarugas é tão importante, que também irá permitir-nos ver como elas realmente são ameaçadas. "


A iniciativa de monitorar as tartarugas faz parte do Promargem e terá inicio 2011, o projeto apóia a implementação de acordos de pesca feitos pelas comunidades locais, que dependem da pesca para sua subsistência. 

O projeto trabalhara com as comunidades locais para desenvolver fontes de alternativas de renda, como a agricultura, eco-turismo, artesanato, e as tartarugas. A idéia é torná-los não tão dependentes da pesca, de modo que possam reduzir a pressão sobre lagos e rios.

Além das tartarugas, o projeto Promargem também concentrara os seus esforços de conservação do Pirarucu, considerado o maior peixe de água doce no mundo.



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