quarta-feira, 16 de março de 2011

Trinca-ferro vive preso por cantar bonito

Reprodução: Os ovos são lustrosos, de campo azul esverdeado e com uma estreita coroa de rabiscos e pontos pretos. A postura é de 2 a 3 ovos, entre 10 a 15 dias de incubação.

O trinca-ferro, também conhecido como pixarro, mede até 20 centímetros de comprimento. Ele tem o bico forte, daí o nome trinca-ferro, e o lado superior verde exceto a cauda, garganta branca (às vezes amarelada no centro).

Ele pertence a uma grande família, que inclui uma vasta quantidade de pássaros granívoros e alguns dos melhores pássaros canoros (canto melodioso) do nosso continente.

O canto, com estrofe de cinco assobios (sendo o segundo e o penúltimo mais altos), potente está fadado a morre numa prisão por conta do seu canto melodioso ia fama de valentão. Esta espécie se associa a bandos mistos e canta do alto das copas.
As três espécies de trinca-ferro da RPPN formam um conjunto relativamente uniforme, rapidamente diferenciado das demais. Entre si, no entanto, as diferenças são mais sutis, em muitos casos necessitando de boa luz e sorte para observar os detalhes.
Esse é o trinca-ferro mais comum na região da reserva, ocorrendo em todas as formações mais densas. Está ausente dos cerrados da parte central da RPPN, onde é encontrado somente nas cordilheiras de cerrado. Também aparecem em áreas alteradas e cidades pantaneiras, como Poconé e outras. Acostuma-se em comedouros (foto), alimentando-se de frutas, sementes ou até arroz cozido.

Aprecia pimenta e é capaz de usar até as mais ardidas para nós, macerando o fruto e comendo as sementes. Facilmente encontrado nos jardins do hotel em Porto Cercado. Além de frutos, alimenta-se de insetos e outros invertebrados. Agressivo, atacam-se mutuamente ou a outras espécies em comedouros.
Vive em casais ou pequenos grupos. Distingue-se dos outros trinca-ferros pelo tom cinza da plumagem das costas e cauda das aves adultas (as asas levemente esverdeadas) e pela extensão do branco sobre os olhos. A listra superciliar é levemente mais grossa e termina depois do olho. As partes inferiores são mais lavadas de marrom alaranjado, cor mais nítida sob a cauda e na garganta (suave em alguns exemplares). Os juvenis saem do ninho com tons esverdeados nas costas e listra superciliar pouco nítida ou incompleta.
Ocorre em todo o Pantanal e centro-oeste, além de partes do nordeste e Amazônia. Em nenhum local é tão comum como na planície pantaneira. Reproduz-se de agosto a dezembro, quando pode ser escutado emitindo o canto flautado, melodioso, diferente dos chamados de alarme, rápidos e metálicos. O nome comum da região da RPPN origina-se desses chamados. Que prazer se tem em ver um lindo passaro como este preso sem nada ter feito.

Não jogue lixo as margens dos rios.

Globo.com

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