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Magno D'leon
O pesquisador Leandro Valle Ferreira do CCTE juntamente com o técnico em botânica do CBO Luiz Carlos Batista e a bolsista da rede Geoma Darley Leal acabam de terminar um levantamento botânico inédito nas formações pioneiras do rio Tocantins (denominadas de pedrais) a montante da barragem de Tucurui entre as cidades de Itupiranga, Marabá e São João do Araguaia no Pará.
O trabalho faz parte do Projeto “Impactos atuais e futuros na biodiversidade de empreendimentos hidrelétricos nas vegetações periodicamente inundáveis dos rios de água clara no estado do Pará”. O objetivo do trabalho é comparar a riqueza e a composição das espécies das formações pioneiras entre os rios Tocantins, Xingu e Tapajós, a fim de estudar os impactos atuais e futuros dos reservatórios de usinas hidrelétricas na comunidade de plantas. Segundo Leandro Ferreira é fundamental conhecer a riqueza e a composição de espécies entre as bacias dos rios, pois serão construídas novas usinas hidrelétricas do rio Xingu (Usina de Belo Monte) e no rio Tapajós (Usinas de São Luiz do Tapajós) a fim comparar o efeito da construção da Usina de Tucurui na comunidade de plantas dos pedrais do rio Tocantins e em locais onde serão construídas novos empreendimentos hidrelétricos.
Esta comparação pode servir para propor, por exemplo, a criação de novas unidades de conservação nas áreas dos pedrais do rios Xingu e Tapajós para a preservação de um conjunto representativo deste tipo de vegetação sem a interferência de usinas hidrelétricas. O grupo de pesquisa irá concluir seus estudos nos meses de setembro e outubro em duas novas excursões, uma ao rio Xingu e outra ao rio Tapajós.
Em Marabá a equipe teve o apoio da ONG MEPA através do seu presidente Cesar Peres (3º da esquerda para a direita na foto inicial) que acompanhou os pesquisadores nos dias em que a equipe esteve nesta cidade. A oportunidade serviu para os pesquisadores conhecerem mais sobre o trabalho de proteção de quelônios que é feito pelo MEPA.
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