segunda-feira, 28 de março de 2011

Asfalto ecológico em ruas e estradas para evitar enchentes.

O Rio de  janeiro  esta investindo em tecnologias ecológicas para pavimentação de ruas e estradas. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Obras aplicou um pigmento verde em um trecho de 350 m² da Estrada Dona Castorina, no Jardim Botânico. O uso do material é um teste para que os técnicos possam conhecer a forma de produzir e aplicar o revestimento, que tem como vantagem tornar o asfalto mais resistente à deformação.

A intenção da Prefeitura é empregar o asfalto colorido em ciclovias e parques. A pigmentação, que pode ser azul, verde, amarela, vermelha ou branca, é feita com temperaturas abaixo de 140ºC, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa.
O Departamento de Estradas e Rodagens do Rio (DER-RJ) também começou a reformar este ano um trecho de 35 km da RJ-122, entre Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, com asfalto borracha, que leva 20% de pó de pneus velhos. "É uma inovação brasileira" diz o presidente do DER-RJ, Henrique Ribeiro. Até março, o trecho estará pronto.
Em algumas horas, toda a água da chuva é “chupada” por um sistema de drenagem, instalado no momento da pavimentação, que encaminha o recurso para as galerias pluviais. Assim, a CPA é capaz de evitar ou, ao menos, minimizar as enchentes e, conseqüentemente, todos os estragos que a acompanham.
A técnica já foi implantada, com sucesso, em um dos estacionamentos da USP, mas possui uma falha, reconhecida pelos próprios pesquisadores: o preço. O custo da instalação da CPA chega a ser 25% maior do que o de um pavimento comum. Mas os benefícios também prometem ser bem maiores. Será que o governo vai se interessar?
Com 458 pontos de coleta, 1,2 milhão de tonelada de pneus inservíveis são reciclados, o equivalente a 240 milhões de pneus de passeio, a Reciclanip é uma entidade voltada para a coleta e destinação de pneus sem condições de uso para circulação ou reforma.O material coletado é transportado para as empresas especializadas em trituração ou reaproveitamento. (O programa é desenvolvido por meio de parceiros, na maioria dos casos com prefeituras, que cede terreno dentro de normas específicas de segurança e higiene para recolher o material vindo de borracharias, revendedoras e dos próprios cidadãos).


Estadão .com

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