quinta-feira, 24 de março de 2011

Plantas Medicinais na Amazônia



Começam nesta quarta-feira, 23, em Belém, o “Fórum de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Bioma Amazônico” e a “Oficina de Planejamento da Rede de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos no Bioma Amazônico”. Os eventos seguem até sexta-feira, 25, no Hotel Regente, bairro Nazaré, na capital paraense.Os encontros são promovidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pelo Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde (DAF/MS), e contam com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Rede de Tecnologias Sociais (RTS).

O objetivo do evento é reunir especialistas de diversas regiões do Brasil a fim de discutir e estabelecer as diretrizes para a estruturação de uma Rede de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos no bioma amazônico.

Política - “A Oficina e o Fórum ocorrem num contexto nacional em que se busca a convergência dos esforços de diversos segmentos sociais para o desenvolvimento da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF)”, explica Joseane Carvalho Costa, pesquisadora da Universidade Federal do Pará e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz, e coordenadora técnica do Projeto de Apoio à Estruturação da Gestão Estratégica e ao Desenvolvimento do PNPMF.

Segundo Joseana Carvalho, esta política, aprovada em 2006, tem como diretriz garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e de fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.

“A estruturação de uma rede apoiadora da PNPMF no âmbito dos municípios, tendo em vista as tecnologias sociais como ferramenta, constitui uma estratégia para fundamentar os objetivos da política, apoiando diversas ações voltadas para o complexo produtivo da saúde por meio do uso sustentável da biodiversidade”, ressalta Joseane Carvalho Costa.
Ações - De acordo com a pesquisadora, a Rede de Tecnologias Sociais em Plantas Medicinais e Fitoterápicos no bioma amazônico deverá induzir ações em ciência, tecnologia e inovação, como processos sociais e participativos sendo, portanto, estratégia para buscar soluções para os problemas socioeconômicos e de acesso à saúde no País.

O Fórum foi organizado em quatro painéis, os quais subsidiarão o planejamento estratégico da Rede, que tem como objetivo estruturar a gestão compartilhada dela,  dentro de uma perspectiva intersetorial para apoio de todos os elos dessa cadeia produtiva.



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