sexta-feira, 8 de abril de 2011

MEPA e ambientalista da VALE/ALPA visitam o Projeto Pé de Pincha

Depois de assinar convênios importantes de colaboração, a ONG MEPA já está em campo, recentemente o Educador Ambiental César Peres, presidente da ONG, esteve em viagem pela mesorregião do Baixo Amazonas, mais precisamente nas cidades de Oriximiná, Terra Santa e Porto Trombetas, o objetivo da viagem era conhecer o projeto “Pé de Pincha” que assim como o MEPA, atua na proteção de quelônios.
Eloísio - VALE/ALPA - recebendo orientações
A viagem foi patrocinada pela VALE/ALPA (Aços Laminados do Pará), que também enviou um de seus técnicos ambientais, Eloisio Araújo, na oportunidade os ambientalistas puderam acompanhar as etapas do projeto “Pé de Pincha”:
O projeto teve início em 1999, em Terra Santa. “A demanda surgiu de uma comunidade do município, que queria saber como fazer para proteger os quelônios que estavam acabando na área deles. Essa comunidade repassou o que aprendeu e outras comunidades quiseram fazer parte do projeto também. Assim fomos ampliando bastante nossa área de atuação. Num segundo momento, chegamos ao município de Oriximiná com o apoio da MRN (Mineração Rio do Norte)”, explica Paulo César Andrade, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). (mais no Blog 4º Poder)

César Peres ficou satisfeito com o que viu:
César Peres em um dos tanques do Projeto
"O projeto realmente é bonito e bem dirigido, eles, depois do apoio financeiro recebido da Mineração Rio do Norte, conseguiram multiplicar o número de filhotes devolvidos para a natureza, é claro que ainda assim existem os entraves, como por exemplo a licença ambiental de manejo, mesmo depois de dez anos ela não saiu, a situação é semelhante a nossa. O destaque que eu faço é quanto a noção de consumo sustentável, depois de todo o processo realizado, uma certa quantidade de animais é destinada á comunidade, ainda assim mais de 30 mil filhotes foram devolvidos na última soltura."

A troca de experiência é uma etapa importante do projeto que o MEPA tem para os quelônios desta região (Sul do Pará), a ONG ao longo de seus sete anos de atuação em Marabá e região já deu uma enorme contribuição devolvendo milhares de Tracajás e Tartarugas aos rios, agora, para esse ano, a expectativa é a melhor possível, quem ganha é a natureza e as comunidades ribeirinhas que poderão usufruir dessas espécies de maneira responsável. 
Responsável (ao centro) dá explicações aos visitantes


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