quinta-feira, 2 de junho de 2011

A fragilidade do gigante da Amazônia ( PIRARUCU )

Todos os anos, os rios Tocantins e Itacaiunas elevam seu nível e banham as partes baixas aqui da nossa região (sul do Pará). Os peixes entram nos banhados e colocam seus ovos. Quando chega o período da vazão, muitos filhotes de varias espécie ficam presos em pequenas lagoas e morrem. Esta semana tive o prazer de salvar milhares de filhotes de pirarucu, fiquei emocionado em ver a fragilidade deste, que é o maior peixe da água doce do Brasil.

Depois que eu vi um filhote de Pirarucu de perto eu pude prestar atenção no seu comportamento, eu me apaixonei.
O Pirarucu, Arapaima gigas, é realmente uma espécie encantadora pelo seu tamanho, sendo considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo; pela sua respiração aérea obrigatória; seu comportamento reprodutivo, formando casais monogâmicos; e, na minha opinião, pela sua beleza.

É uma espécie endêmica da Bacia Amazônica de alto valor econômico, que sofre uma intensa exploração desde o século XVIII pelas populações nativas, chegando a ser considerado uma espécie quase extinta em algumas regiões e sobre explorada em outras.

Devido a isso muitas políticas de conservação foram criadas a fim de conservar a sua existência como: o tamanho mínimo para sua captura (150 cm) e a total proibição da sua pesca no período de defeso.

No Amazonas, além do período de defeso instituído pela normativa federal, a proibição da pesca é total por conta de uma norma estadual. No Amazonas, a pesca é autorizada apenas nas áreas que dispõem de planos comunitários de manejo de lagos, autorizados e monitorados pelos órgãos ambientais estaduais e federais.

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