Dados divulgados 22/07 pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) mostram que no mês de junho a Amazônia perdeu 99 quilômetros quadrados (km2) de floresta. O número representa uma redução de 42% em relação a junho de 2010, quando o desmatamento somou 172 km2.
Desse total 45% ocorreu no Pará, seguido por Mato Grosso (25%), Amazonas (20%) e Rondônia (10%). Em relação a situação fundiária, em junho de 2011, a maioria (62%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos de Reforma Agrária (22%), Unidades de Conservação (15%) e Terras Indígenas (1%).
O satélite do Imazon conseguiu monitorar 65% da área florestal na Amazônia Legal. Os outros 35% do território estavam cobertos por nuvens o que dificultou o monitoramento principalmente em Roraima e Amapá que tiveram mais de 75% da área florestal coberto por nuvens.
Desmatamento em alta
Por outro lado, o desmatamento acumulado no período de agosto de 2010 a junho de 2011, totalizou 1.534 km2, um aumento de 15% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010) quando o desmatamento somou 1.334 quilômetros quadrados. Tocantins e Roraima se destacaram, o aumento de desmatamento nesses Estados foi de 800% e 90%, respectivamente.
Em termos absolutos, Mato Grosso lidera o ranking com 38% do total desmatado no período. Em seguida aparece o Pará com 25%, seguido por Rondônia com 21% e Amazonas com 11%. Esses quatros estados foram responsáveis por 95% do desmatamento ocorrido na Amazônia Legal nesse período. O restante (5%) do desmatamento ocorreu no Acre, Roraima e Tocantins.
Degradação florestal e estoque de carbono
O Imazon também divulgou os dados de degradação florestal. As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 193 quilômetros quadrados em junho de 2011. Desse total, 44% ocorreu em Mato Grosso seguido pelo Pará (28%), Rondônia (21%), Amazonas (6%), e Acre (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2010 a junho de 2011 totalizou 6.274 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010) houve aumento expressivo (266%) quando a degradação florestal somou 1.715 quilômetros quadrados.
Em junho de 2011, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 6,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente o que representa uma redução de 39% em relação a junho de 2010. No acumulado do período (agosto 2010 - junho 2011) o desmatamento comprometeu 90,5 milhões de toneladas de C02 equivalentes e representou um aumento de 3,8% em relação ao período anterior (agosto de 2009 a junho de 2010).
Fonte: www.amazonia.org.br
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