As percas são irreparáveis para agricultura, as abelhas poliniza pomares
"As colméias tinham muita cria e poucas abelhas adultas. Destas, a maioria era recém-nascida, mas a rainha continuava presente", afirma o professor de genética na Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto, David D. Jong.
O mesmo está acontecendo em Santa Catarina, onde a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores (Faasc) receberam tantas reclamações recentemente que criou uma comissão técnico-científica para estudar o assunto.
"As maiores queixas foram de apicultores do litoral sul e da Grande Florianópolis. A média de perda de colméias relatada gira em torno de 30%", afirma Afonso Inácio Orth, professor do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e membro da comissão. Ele explica que sempre há uma perda no manejo das colméias, algo entre 5% e 15% - 30% é muito.
Nos EUA, a "doença" do desaparecimento das abelhas foi diagnosticada como Colony Collapse Disorder (CCD). As abelhas deixam para trás cria, mel e tudo o que produzem. O curioso é que nas colméias atacadas não se vêem abelhas mortas; nem dentro, nem ao redor.
César Peres /ONG MEPA
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