quarta-feira, 23 de março de 2011

Terremoto devastador no Japão, Cheia no Pantanal, Pororoca Amazônica, o que esta acontecendo com a natureza?


Terremoto
O terremoto que causou o tsunami devastador no Japão foi o quarto maior da história, de 9,0 graus de magnitude. Mesmo Tóquio, a cerca de 370 quilômetros da zona de ruptura, teve prédios que balançaram como pequenas árvores no vento. Os mais próximos ao evento nem sequer tiveram tempo de fugir da água.No entanto, nem todos os tsunamis nascem de repente, de terremotos violentos. De fato, alguns sismos de magnitude relativamente baixa são capazes de causar enormes e mortais tsunamis.
Essa classe especial de tremores de terra, capazes de causar essas ondas, rompe mais “lentamente”, apesar da sua menor magnitude, do que os terremotos regulares.Para entender o que a velocidade de um terremoto significa, é importante compreender que os terremotos acontecem em linhas, com um ponto de partida e um ponto final. O epicentro é justamente onde começa a ruptura.
Animais morrem afogados
Em Mato Grosso do Sul, apesar da chuva ter perdido força, a cheia do Pantanal ainda complica a vida dos criadores de gado. No noroeste do estado, estradas estão interditadas e animais morreram.Dezenas de fazendas do Pantanal da Nhecolândia estão isoladas. A água tomou conta também da Estrada Parque, que dá acesso ao Porto da Manga. É por meio de um corredor que turistas e produtores rurais chegam a uma das principais regiões pantaneiras. Agora, mais da metade da via está interditada

Pororoca

A palavra Pororoca é de origem indígena (Tupi). É um fenômeno natural que ocorre quando há o encontro entre as águas de um grande Rio com as águas do oceano. No Brasil, a Pororoca mais importante ocorre na Amazônia, quando as águas do rio Amazonas se  encontram com as águas do Oceano Atlântico na foz deste Rio. Nesse momento ocorre um forte barulho e a força do fenômeno provoca a derrubada de árvores e alterações nas margens do Rio, formando ondas gigantescas que podem atingir até 6 metros  de altura e velocidade de até 30km horários.  Os índios do baixo Amazonas têm uma boa palavra para definir este encontro das águas: Pororoca ou mupororoca (do  Tupi "poro'roka", de "poro'rog", estrondar, destruir).


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